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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Tecnologia transforma gases tóxicos de aterro sanitário em energia elétrica

Tecnologia transforma gases tóxicos de aterro sanitário em energia elétrica


A cada hora são produzidos 20 megawatts de energia que beneficiam cerca de 300 mil pessoas
Aterro sanitário Bandeirantes, localizado no distrito de Perus, na cidade de São Paulo. Ao todo, 140 hectares de terreno - o mesmo que 100 campos de futebol juntos. Durante quase três décadas, cerca de 40 milhões de toneladas de lixo produzidas pela população da capital paulista foram trazidas para cá. Desde 2007 o aterro não recebe mais nenhum resíduo. Mas, todas as toneladas de lixo depositadas aqui não sumiram: elas foram tratadas e se transformaram nessa montanha... uma montanha de grande utilidade, graças à tecnologia.

O lixo libera para a atmosfera os gases metano e carbônico, prejudiciais ao meio ambiente e causadores do efeito estufa. Mas, aqui nesse aterro, esses gases não vão para os céus: eles são captados e transformados em combustível para produção de energia elétrica.

São produzidos 20 mega watts por hora a partir da utilização dos gases de aterro. Essa quantidade permite beneficiar algo em torno de 300 mil pessoas. Essas tubulações pretas são as responsáveis por aproveitar todo o gás liberado no ambiente. São aproximadamente 40 quilômetros de tubos interligados e espalhados por toda extensão do terreno.

A utilização do gás para produção de energia elétrica passa por algumas etapas. Ao ser captado, o gás é enviado para essas quatro estruturas, que o distribuem para os trocadores de calor. Esses trocadores têm a função de tirar a umidade do gás, num processo chamado de purificação. Em seguida, os sopradores empurram o gás para os 24 motores da usina.

O gás não aproveitado nesse processo é queimado nessas duas torres, de forma não prejudicial ao meio ambiente. Se o gás daqui não fosse usado para gerar energia, ele significaria 1.600 toneladas de gás carbônico jogadas na atmosfera.

Essa tecnologia de geração de energia é muito utilizada em Portugal, Holanda e Estados Unidos. Mas, ainda é um processo caro. São Paulo tem apenas 4 aterros que fazem esse tipo de trabalho.

Quer saber mais sobre esse mundo da tecnologia misturada com consciência ambiental? Então dê uma olhadinha na nossa seção de TI Verde e confira várias matérias sobre sustentabilidade e inovação!

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