O lixo libera para a atmosfera os gases metano e carbônico, prejudiciais ao meio ambiente e causadores do efeito estufa. Mas, aqui nesse aterro, esses gases não vão para os céus: eles são captados e transformados em combustível para produção de energia elétrica.
São produzidos 20 mega watts por hora a partir da utilização dos gases de aterro. Essa quantidade permite beneficiar algo em torno de 300 mil pessoas. Essas tubulações pretas são as responsáveis por aproveitar todo o gás liberado no ambiente. São aproximadamente 40 quilômetros de tubos interligados e espalhados por toda extensão do terreno.
A utilização do gás para produção de energia elétrica passa por algumas etapas. Ao ser captado, o gás é enviado para essas quatro estruturas, que o distribuem para os trocadores de calor. Esses trocadores têm a função de tirar a umidade do gás, num processo chamado de purificação. Em seguida, os sopradores empurram o gás para os 24 motores da usina.
O gás não aproveitado nesse processo é queimado nessas duas torres, de forma não prejudicial ao meio ambiente. Se o gás daqui não fosse usado para gerar energia, ele significaria 1.600 toneladas de gás carbônico jogadas na atmosfera.
Essa tecnologia de geração de energia é muito utilizada em Portugal, Holanda e Estados Unidos. Mas, ainda é um processo caro. São Paulo tem apenas 4 aterros que fazem esse tipo de trabalho.
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