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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Aprenda a fazer ligações de graça pela internet do seu smartphone


Segundo CEO Tony Bates, 25% das ligações feitas no mundo são feitos pelo Skype. Foto: Geek/Reprodução

Além de possibilitar ligações gratuitas via computadores, o Skype possui também aplicativos para smartphones.

Quando o assunto é telefonia, a sabedoria popular sempre foi bastante criativa. Quem nunca conheceu pelo menos um método de fazer ligações sem pagar nada? Segurar o último dígito, apertá-lo três vezes após terminar de digitar o número e grafite no cartão telefônico são apenas algumas das dezenas de lendas urbanas sobre telefonemas gratuitos.

Com a popularização da internet, novas tentativas e maneiras de realizar chamadas gratuitamente surgiram. Sabendo dessa compulsão por falar sem pagar, muitas pessoas mal-intencionadas a utilizaram como pretexto para disseminar vírus e outras pragas virtuais. E novamente o sonho da ligação grátis morreu.

Porém, por mais que muita gente ainda desconfie, existem, sim, modos de fazer telefonemas sem gastar um centavo para isso, e através do próprio celular. Ficou curioso? Descubra:

Fring
Uma alternativa para smartphones é o Fring. Ele é um programa que pode ser utilizado em plataformas como iPhone, Windows Mobile, Android e Symbian, e permite que você converse com todos os seus contatos do MSN, Gtalk e Skype através do smartphone, seja por 3G ou por Wi-Fi.

O grande destaque desse programa é não exigir que a outra pessoa o utilize para a chamada ser realizada. No caso do MSN, por exemplo, basta você fazer o telefonema para que seu amigo receba o convite para uma conferência de áudio sem que você não gaste nada para isso.

Skype
Outra alternativa para falar de graça é através de um aplicativo já bastante popular. A versão para computadores do Skype tem enorme sucesso, mas ele também pode ser usado em celulares de diferentes sistemas.

Há versões para iOS 4.0 em diante, Android 2.1 em diante e Symbian com funcionalidades iguais às do programa convencional. Com ele, é possível ligar para qualquer amigo que também tenha uma conta no programa e esteja em um smartphone ou no PC. Mas vale lembrar que a gratuidade é apenas entre contas Skype e, caso você tente ligar para um número fixo ou outro celular, vai pagar por isso.

Talky
O Talky é uma solução parecida com o Skype. Ele faz chamadas gratuitas entre usuários do serviço, além de ligações para fixos e celulares através de créditos. Com ele, é possível conversar com pessoas do mundo todo pelo computador, celular e pelo tablet Orby.

Deve-se fazer um cadastro para começar a usá-lo em um computador, ou então criar um número específico para seu celular. O cadastro é simples, mas tem algumas perguntas pessoais, como CPF. Você deve conferir sua caixa de entrada, pois, na mensagem recebida, vem um link que envia um SMS para seu celular com um código que ativa sua conta.

Com o cadastro feito, você recebe gratuitamente 30 minutos de ligações para números fixos de qualquer lugar para o mundo. O aplicativo online tem um teclado numérico, bastando usá-lo para fazer as chamadas.

Viber
Para você que tem um iPhone ou algum aparelho Android, uma dica é o Viber. Ele faz ligações gratuitas, desde que as duas pessoas tenham o aplicativo instalado. Caso contrário, a ligação é redirecionada para o sistema de telefonia.

É necessário cadastrar o seu número de celular com código de área. Então você recebe um SMS com um código de segurança, o qual deve ser registrado para usar o aplicativo. O Viber não usa nomes de usuários ou apelidos, e sim o número de telefone como identificador.

O aplicativo reconhece automaticamente os contatos que são cadastrados no sistema. Assim, não é necessário uma lista de contatos diferente da sua agenda telefônica. Ele também avisa quando alguém tentou entrar em contato enquanto você estava offline.

Agora que você já sabe como fazer chamadas completamente de graça, que tal ligar para aquela pessoa com quem você não conversa há muito tempo?

Fonte: Oficina da net

Smartphones e NFC anunciam o fim da chave de casa e do carro

Joey Mucha usa um aplicativo no iPhone para destravar as portas de sua casa, inclusiva quando aluga por temporada. Foto: Jim Wilson/The New York Times

Joey Mucha usa um aplicativo no iPhone para destravar as portas de sua casa, inclusiva quando aluga por temporada.

Bolsos e bolsas estão sendo lentamente esvaziados de uma das ferramentas mais fundamentais e duradouras da civilização: as chaves. Elas estão sendo engolidas pelo telefone celular. Uma nova tecnologia faz smartphones destrancarem portas de hotéis, escritórios e casas, além de abrirem portas de garagem e até mesmo de carros.

Ela não é muito distante da tecnologia que permite que botões de alarme destravem carros remotamente, ou cartões de liberação em catracas eletrônicas. A novidade é que ela está no dispositivo que mais pessoas vêm usando como o canivete suíço da eletrônica - igualmente telefone, bloco de notas, mapa, unidade GPS, câmera e máquina de jogos.

O telefone simplesmente envia um sinal pela internet e uma caixa de conversão a um cadeado eletrônico ou maçaneta de porta. Outros sistemas usam redes internas de empresas, como o sistema de destravamento OnStar, da General Motors. Como quase todo mundo possui um celular, empresas de fechaduras e fabricantes de carros estão apostando numa ampla aceitação da tecnologia.

A Schlage, grande fabricante de fechaduras, comercializa um sistema que usa telefones celulares para destravar as portas de casa a quilômetros de distância, além de gerenciar aquecimento e ar-condicionado, luzes e câmeras de segurança. Os clientes compram fechaduras que são controladas por sinais de rádio sem fio, a partir de uma caixa conectada à internet dentro da residência.

Recentemente, Dwight Gibson, vice-presidente de soluções conectadas da Ingersoll Rand, empresa-mãe da Schlage, contou ter usado o sistema para deixar uma amiga entrar em sua casa enquanto estava no escritório. "Ela achou que fosse mágica", disse ele.

A Daimler-Benz já possui o sistema nos Mercedes. O serviço de compartilhamento de carros Zipcar possui um aplicativo de celular que permite que os clientes destranquem seus carros pressionando um botão (parecido com um cadeado) na tela de seu telefone. O botão já foi usado 250 mil vezes desde seu lançamento, há dois anos.
Em outubro, a General Motors apresentou um aplicativo que destrava as portas e liga o motor remotamente na maioria dos modelos 2011. Ele permite que os proprietários dos carros aqueçam o motor em dias frios, ou liguem o ar-condicionado no verão, do conforto de seu quarto ou escritório, explicou Timothy Nixon, que supervisiona produtos de 'infotenimento¿ para a empresa.

"No inverno, quando eu e minha esposa saímos para jantar e a conta chegou, peguei meu celular e liguei o carro", disse ele. "Quando chegamos até ele, já estava aquecido e pronto".

Em outras ocasiões, Nixon pousou após um voo e usou seu telefone para conferir se havia trancado o carro em seu aeroporto de partida.
Porém, usar somente o telefone para abrir ou ligar o carro não é algo à prova de erros. "Você não quer ficar sem bateria e perceber que não pode ir a lugar nenhum", afirmou Nixon. Seria improvável esconder um telefone 'reserva' sob uma pedra ou nos arbustos (embora o dono da casa possa querer esconder uma chave comum do lado de fora da casa para o caso de a conexão com a internet cair).

Outro ponto de impasse é que a tecnologia continua bastante complicada, exigindo que os usuários pressionem botões em seus telefones para estabelecer uma conexão com um sistema no carro ou casa.
Analistas da indústria dos telefones celulares garantem que o processo ficará mais simples com o uso de uma tecnologia chamada comunicação de campo próximo, ou NFC (da sigla em inglês). Ela permite que um telefone seja passado, como um cartão magnético, próximo de um dispositivo que captura o sinal e destranca uma porta.

Hoje a NFC só existe num punhado de telefones, mas os fabricantes devem colocar no mercado cerca de 550 milhões de telefones NFC em 2015 ¿ segundo a IHS iSuppli, empresa de consultoria tecnológica. Rajeev Chand, chefe de pesquisa da Rutberg & Co. - banco de investimentos focado em empresas emergentes e tecnologias na indústria de telefones celulares -, afirmou que as chaves se tornarão obsoletas em alguns anos.

"As chaves não devem desaparecer, mas se tornarão algo arcaico", garantiu Chand. Num teste de oito meses da tecnologia NFC, finalizado em junho, visitantes do Clarion Hotel, em Estocolmo, foram convidados a usar seus telefones para acessar seus quartos.

No dia da chegada, os hóspedes receberam uma mensagem de texto com o endereço de internet onde poderiam fazer o check-in. Depois que esse processo estava terminado, o hotel enviou uma chave eletrônica do quarto para o celular do hóspede. Todos adoraram, disse Tam Hulusi, vice-presidente de inovação estratégica para a HID Global, empresa de cartões inteligentes - que, junto à empresa-mãe, a fabricante de cadeados sueca Assa Abloy, participou do teste.

Ele explicou que as chaves por celular poderiam cortar custos de hotéis, acabando com os cartões plásticos e reduzindo a equipe necessária para fazer o check-in. A empresa também está testando essas chaves em escritórios e universidades. "A ideia não é testar a tecnologia - não estamos falando de foguetes espaciais", afirmou Hulusi. "O ponto principal é observar a reação dos humanos".

Uma vantagem da tecnologia é que as chaves podem ter data de validade. A Apigy, startup de Palo Alto, na Califórnia, está produzindo um sistema Lockitron para empresas que usam trabalhadores terceirizados e para pessoas com aluguéis de férias (carros ou casas). "Estamos criando uma cópia virtual das chaves", disse Cameron Robertson, 24 anos, um dos dois fundadores da Apigy. "Ela permite que você conceda acesso instantâneo às pessoas, de forma temporária ou permanente".

Joey Mucha, 24 anos, instalou um sistema Lockitron em seu apartamento de São Francisco, no ano passado. Ele pagou US$ 300 pelo sistema e US$ 40 para trocar sua fechadura e maçaneta da porta. Mucha diz ter valido a pena, pois ele participa de um serviço online, chamado Airbnb, que o ajuda a alugar seu apartamento de um quarto quando está viajando. Ele eliminou a inconveniência de ter de fazer cópias das chaves e entregá-las aos hóspedes, e também o risco de as chaves serem copiadas.

Em vez disso, ele emite senhas temporárias para a entrada no apartamento. Em um caso, ele destravou a porta para um hóspede enquanto estava a quilômetros de distância, jogando golfe no Arizona. Ele conta ter tido problemas ocasionais, como um hóspede cujo celular ficou sem bateria e teve de usar seu laptop para abrir a porta. "Estou tentando bolar um plano de reserva", disse ele. "Talvez eu deixe um carregador de celular na lanchonete da esquina".

Fonte: Oficina da net